Virada

Nos próximos cento e cinquenta anos, nenhum de nós estará mais aqui e possivelmente a maioria de nossos filhos também não. Então, cabe pensar que não temos muito tempo para desperdiçar com tolices. Afinal, depois que não existirmos mais nesta terra, qual legado que de fato deixaremos? Nossos diplomas e condecorações permanecerão inanimados nas paredes ou dentro de gavetas. Na melhor das hipóteses, embalados com carinho, por um ente empático, e guardado dentro de um armário para a posteridade. A consideração é válida para quem o faz, mas isto é uma tremenda besteira! Quando nenhum de nós estivermos vivos sobre a terra, o que ficará serão nossas ações em relação ao outro. Não importa quem é este.
Há quem pense ser feito de carne imortal (ao menos é o que imprimem!). Sempre certos. Coitados. Nunca erram, nunca pecam, nunca se desculpam de fato, nunca perdoam. A máxima da vida é quando reconhecemos nossa condição, e com humildade reconhecemos que não somos o melhor que deveríamos ser. E não somos.
O que resta à fazer? Viver para o propósito da vida de todo ser humano: Amar a Deus e ao próximo. Isto é muito difícil e por isso temos uma vida inteira para tentar.
Feliz 2016!